No capítulo anterior, falei-vos um pouco sobre as origens de Josefino Tocagita, um homem cujo objetivo se baseia na prática de importunar, chantagear, oprimir..enfim, podia ficar aqui a enumerar centenas e centenas de adjetivos para qualificar as ações que Josefino tem para com aqueles que o rodeiam dia após dia.
Vou contar-lhes uma história à muito esquecida por este trapaceiro, mas com certeza que jaz na mente daqueles que foram prejudicados por ele. Quando tinha pouco mais de uma dúzia de anos, Josefino escapuliu-se do orfanato onde vivia, sem dar qualquer aviso prévio ou rascunhar algumas palavras de despedida e de agradecimento por tudo o que fizeram por ele ( até porque se lhe perguntarem como foi a sua estadia no orfanato, a resposta que vão ter da parte desse vigarista é que lhe foram dadas uma vastidão de torturas entre as quais...bem eu nem quero referir essas anomalias, ele que vos fale disso se assim entender, afinal quem criou essas falácias foi ele ) .
Mas contava-lhes portanto, o dia em que Josefino fugiu do orfanato. Sabem, eu gostaria de ter palavras mais trabalhadas e não tanto do senso oral como estamos habituados a ouvir, mas este Josefino que de fino não tem nada, sem apelo nem agrado, aprisionou todas as pessoas que se encontravam dentro do orfanato e obrigou-as a engolir um pepino inteiro de uma só vez, e ainda para mais, ameaçou as que se despia se tal desejo não fosse cumprido. Como podem imaginar, as crianças que ainda mal sabiam ler ou escrever perceberam o tema da ameaça e começaram num choro desmesurado, pedindo encarecidamente aos pais que enfiassem o pepino pela guela a baixo a ter de ver o que aquele psicopata estava naquele momento a querer revelar.
Por sorte, entre os reféns encontrava-se um agente da autoridade, que conseguiu ludibriar Tocagaita de tal modo que quando deu por ela estava ele a engolir o tal pepino que tinha exigido que todos engolissem. No final de ter digerido todo o legume, Josefino foi gozado por todos os miúdos e graúdos do orfanato, dizendo-lhe que parecia um palhaço, e de facto não era para menos, enquando Josefino estava ocupado a tentar livrar-se dos restos mortais do pepino, vários individuos pintaram-lhe a cara e fizeram dele uma autentica piada.
Josefino não perdoou tal acontecimento e jurou vingar-se , vingança essa que começou a ser delineada quando decidiu juntar-se aos taibãs da Damaia, onde aprendeu tudo o que precisava de saber para fazer sofrer os outros. Passado uns anos, e depois de os ter passado a ver pornografia na internet e séries da DC Comics e da Marvel, Josefino decidiu regressar ao orfanato disfarçado de um vilão bastante conhecido.
Assim que apareceu à porta, todas as crianças o abraçaram pois pensaram tratar-se deveras de um palhaço. Para não revelar de imediato quem era, Josefino começou a brincar com todos os que o rodeavam, mostrando a criança que existia em sí, a criança que nunca teve a oportunidade de ser.
Todavia, a certa altura apareceu de entre as sombras o guarda prisional que tinha torturado Josefino naquele mesmo sítio à uns anos atrás com um pepino. Quando parecia já não estar sedento de vingança, Tocagaita invoca os seus talibãs que se encontravam a comer um Happy Meal descontraidamente não seu lamborgini de 97, e manda-os agarrar no guarda, um sujeito de meia idade, cabelo grisalho e peso a mais para a idade que aparentava ter.
Enquanto os homens o agarravam firmemente, ( e agora peço aos leitores que tenham cuidado, pois o conteúdo que se segue pode ferir a sensibilidade dos intervenientes ) Josefino depositou um pepino de enorme dimensão num sítio dez vezes pior do que cavidade bucal...Quando todo o legume tinha sido ´colocado, Josefino perguntou o seguinte ao homem quase inconsciente “ PORKI TÁ TÃO SÉRIO “
Este é de facto um dos episódios mais macabros que Josefino Tocagaita tem, mas como podem reparar existe uma paralela com Joker, o filão fictício de vos falei no capitulo anterior. No próximo episódio, vou abordar a verdadeira relação entre Josefino e Joker, que ao que parece, é mais complicada do que parece.
Por: João Pedro Duarte
Por: João Pedro Duarte
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