Robert De Niro alegou recentemente que sem o financiamento por parte da Netflix, The Irishman nunca poderia ter sido concebido. A longa metragem que une De Niro e Scorsese pela nona vez, incide numa narrativa sobre gângsteres.
Baseado na obra de Charles Brandt, o filme abordará a história de Frank Sheeran, o mafioso narcisista que confessou ter assassinado Jimmy Hoffa e que alegou conhecer detalhes importantes acerca do homicídio de JFK.
Numa primeira fase, The Irishman pertenceu aos quadros da Paramount, contudo, o orçamento avaliado em 100 milhões de dólares por parte da Netflix "falou" mais alto, e por isso, a longa metragem acabou por ficar na gigante do streaming.
Para além sido, o ator deu também algumas noções de como é que o projeto está a ser concebido:
"Não havia outra maneira de ser financiado porque, de facto, precisamos de bastante dinheiro para delinear tudo da melhor forma. Primeiro estão a ser realizadas as partes "jovens", e depois, à medida que for avançando gradualmente década a década, fazemos as cenas mais "próximas" da nossa idade. A expectativa é que o filme seja muito especial".
Para que os atores possam interpretar as personagens em variados momentos da sua vida, serão utilizadas tecnologias digitais de rejuvenescimento, e foi neste caso que a Netflix foi fundamental, uma vez que acedeu aos elevados custos que outros estúdios recusaram.
A adaptação de Heard You Paint Houses (o livro de Brandt) ficou a cargo de Steven Zaillian, vencedor do Oscar na categoria de Melhor Argumento Adaptado pelo seu trabalho em Schindler's List. E claro, não é demais referir que abordo do projeto constam nomes como De Niro, Al Pacino, Joe Pesci, e Harvey Keitel.
Até á data, julga-se que The Irishman terá estreia marcada na Netflix para 2019.
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